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quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Windhoek

Após 1 mês no Namibe, quando se chega a Windhoek parece que estamos nas grandes capitais do mundo! Aterrei de imediato no mercado de artesanato, com um bar que embaraçava mts bares lisboetas, aliás a sua grande maioria para ser franca, com música chill out com ritmos africanos, simplesmente fantástico.


A cidade tem imensas lojas e muitas hipóteses de souvenirs. Recordo que no Namibe foi-me impossível encontrar um postal para enviar...




Percorri os seus museus: galeria de arte moderna, o museu da liberdade, ainda com menos de um ano  de existência e  por momentos abstrai-me que estava em África... 



...mas depois percebi a dura realidade de quem só recentemente se tornou independente e que viveu o apartheid.







A cidade tem todas as infra-estruturas, mas a grande maioria da população..





...negra, foi colocada no Katutura, que significa em Herero "We have no permanente place" ou "The place we do not want to settle".  Portanto, existia e ainda permanece uma distinta separação através da cor.

Por incrível que pareça esta próxima foto foi registada em África e não numa aula de ginástica na Suécia ou Finlândia.


Outra situação muito estranha é o facto de praticamente não existirem passadeiras...em conversa com um português que encontrei, riu-se e disse-me: "todos eles andam de carro, os brancos claro"..



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