Então, tudo começou ainda em Swakopmund, quando conheci o Ralf um alemão que assim como eu estava só, mas com vontade de visitar Sossusvlei, partimos na aventura de alugar um carro e como backpackers, alugamos o mais barato, portanto um polo pequenino sem 4x4. Claro que não foi uma decisão louca, foi com conhecimento de causa, as estradas são possíveis de transitar com esta viatura, mas nunca serão alcatrão.
Após sairmos de Cape Cross o nosso destino foi a montanha de Brandberg, a mais alta montanha da Namibia acima dos 2.600 m. Poderiamos tentar subir, mas é necessário uma autorização especial e um guia, etc... ficamos-nos apenas pela pintura mais famosa, a White Lady. Apesar de lhe chamarem senhora, está mais que provado que se trata de um sr, sexo masculino, mas o nome permaneceu.
Supostamente estamos a dirigir-nos para terra de elefantes e o sinal na estrada é elucidativo disso mesmo,
para além dessa indicação o comércio local utiliza bastante a figura do paquiderme para atrair os turistas que passam as estradas a comprarem os seus minerais... Por nós apenas passou um carro, talvez por isso ou pela abundância das pedras encontram-se sem ninguém as vigiar, no entanto quando nos aproximamos valem tanto quanto diamante, mas se fosse a nossa intenção poderíamos ter colocado tudo no carro que até alguém aparecer já rumávamos bem longe no nosso polo adventure :D (os minerais constituem 20% do PIB Namibiano)
A Namibia é extremamente organizada, principalmente nas suas atrações e na entrada esperava-nos um guia, para nos levar à famosa gravura. Em tempos, a mesma estava com grades, agora apesar de não ser permitido comer ou beber na proximidade, já nos conseguimos aproximar, mas sempre controlados...
Foi fantástico poder caminhar um pouco após inúmeras horas dentro do carro, um alerta que o guia nos fez também é que seria necessário calçado confortável, preferencialmente de caminhadas...ele próprio seria a excepção...
Ficamos a perceber porque algumas rochas têm manchas brancas, culpa do pequenote e do seu xixi....
E finalmente após 1 hora de caminho, sob um sol impossível, chegamos às pinturas...
Por volta das 17h deixamos a montanha e seguimos para o próximo destino, ainda a bastantes km de distância... Por insistência do meu colega de viagem paramos para ver o pôr do sol num campismo e aproveitamos para partilhar um esparguete,com intenção de jantar no campismo que tínhamos escolhido para essa noite...
E graças aquela meia porção de comida não ficamos toda a noite em jejum, porque quando chegamos ao campismo estava completamente vazio sem ninguém, acabamos por dormir no carro, apenas com 0,5L de água remanescente e na esperança de encontrar algo logo pela manhã....
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